sexta-feira, 25 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Segue a vida
De que valem os ouvidos, se não houver atenção?
De que valem os olhos, sem belas paisagens?
De que vale o vento, sem uma direção?
Pensar na ida, sem a viagem?
De que vale o amor, sem alguém pra amar?
Falar em Deus, sem acreditar?
De que vale o sol, sem chover?
Só não me sinto só, com você
Segue a vida, deixa rolar
E segue a vida, deixa rolar
Deixa rolar...
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Apreender a viver
_ quem nunca aprendeu que só o AMOR ensina?
Ainda que Ele seja um sentimento tão pleno,
o que temos ao alcance para encontrar a felicidade?
Por tudo que vemos, tem os gestos, olhares,
mais ainda nesses detalhes são apenas formas de ver
para ver o quanto somos TODO O ENCANTO,
e num piscar de olhos, tudo muda e fica mais colorido.
Quanto mais nos damos, mais temos a receber e, assim,
não há como por na vida toda em demasia,
ainda que nos segredos de cada detalhe a alegria pulse.
Ela nos faz completos.
por, Lianto Segreto
Uma História Romântica
Uma História Romântica
Todos os dias, ela fazia o mesmo trajeto. O seu trajeto. Gostava especialmente de passar por aquela quadra. Especificamente a quadra da padaria Panne D'Amour. Eram as ruas mais floridas as daquela quadra. Margaridas nos canteiros lembravam estrelas à ela. Tinha aquele cheirinho de pão sempre fresquinho e as vitrines com todos aqueles doces. E sonhos. Amava sonhos, em especial os de creme. Os sonhos de creme da Panne D'Amour. E tinha Gregório, o moço do balcão. Ela passava, olhava pra dentro, ele a olhava, sorria e dizia:
_ Olá, Alais!
_ Olá, Gregório!
E seguia sorrindo, meio saltitante já que seu coração ficava aos pulos por vê-lo, e por toda aquela quadra doce, cheirosa e florida. E amada.
Num desses dias, quando Alais andava mais distraída do que nunca, ela tropeçou exatamente ali. E caiu. E machucou o joelho. Que sangrava. E ela pensava:
_ e agora?... e agora?... e agora?...
Não tinha coragem de levantar o rosto, sabia que ele estava ali. No segundo seguinte, no entanto, ele estava ali sim, só que ao seu lado, solícito como só um cavalheiro sabe ser. Numa cena lenta, ele pegou sua mãos, ajudou-a a levantar, olhou em seus olhos, algumas gotas de suor caiam-lhe nos olhos conferindo a ele uma coisa tão masculina, pensava Alais, e ele levou-a para dentro. Limpou seu joelho, fez um curativo delicado, tudo em silêncio, um silêncio também delicado. Ela o olhava sem entender como aquela proximidade podia ser tão suave, encaixada, natural... ele a tocava com um afeto urgente, de um querer de vidas, como se tivesse sido ele quem se feriu...
_ Pronto, Alais, agora você vai comer um sonho fresquinho que acabou de sair, o doce te fará bem.
E lá veio ele com os sonhos, guardanapos dobradinhos, e ela ali, quieta como se estivesse assistindo a si mesma em uma cena feliz. Sorria, no entanto, o tempo todo.
_ Preciso ir, Gregório, mas queria agradecer seus cuidados comigo. Sua gentileza, roubou-me as palavras e eu não sei como agradecer.
_ Mas eu sei, Alais.
Ela corou, abaixou os olhos, como era tão típico seu fazer.
_ Estou testando uns sabores novos para os meus sonhos. Então, gostaria de convidá-la para um piquinique no sábado. Vamos ao parque, saboreamos os sonhos, a natureza, e aí, quem ficará grato serei eu.
_ Eu?... sábado?...
Ele riu:
_ Sim, Alais, sábado.
_ Seria ótimo Gregório, obrigada.
Levantou-se rapidamente, e quando já estava na porta, voltou, sorriu para Gregório e disse:
_ Certo, sábado.
O dia de sábado chegou, eles foram ao parque, estenderam uma manta macia sobre a grama, e estão lá, saboreando sonhos, com a intimidade que só o suave amor sabe emprestar.
Gregório, Alais e os sonhos da Panne D'Amour.
_ Olá, Alais!
_ Olá, Gregório!
E seguia sorrindo, meio saltitante já que seu coração ficava aos pulos por vê-lo, e por toda aquela quadra doce, cheirosa e florida. E amada.
Num desses dias, quando Alais andava mais distraída do que nunca, ela tropeçou exatamente ali. E caiu. E machucou o joelho. Que sangrava. E ela pensava:
_ e agora?... e agora?... e agora?...
Não tinha coragem de levantar o rosto, sabia que ele estava ali. No segundo seguinte, no entanto, ele estava ali sim, só que ao seu lado, solícito como só um cavalheiro sabe ser. Numa cena lenta, ele pegou sua mãos, ajudou-a a levantar, olhou em seus olhos, algumas gotas de suor caiam-lhe nos olhos conferindo a ele uma coisa tão masculina, pensava Alais, e ele levou-a para dentro. Limpou seu joelho, fez um curativo delicado, tudo em silêncio, um silêncio também delicado. Ela o olhava sem entender como aquela proximidade podia ser tão suave, encaixada, natural... ele a tocava com um afeto urgente, de um querer de vidas, como se tivesse sido ele quem se feriu...
_ Pronto, Alais, agora você vai comer um sonho fresquinho que acabou de sair, o doce te fará bem.
E lá veio ele com os sonhos, guardanapos dobradinhos, e ela ali, quieta como se estivesse assistindo a si mesma em uma cena feliz. Sorria, no entanto, o tempo todo.
_ Preciso ir, Gregório, mas queria agradecer seus cuidados comigo. Sua gentileza, roubou-me as palavras e eu não sei como agradecer.
_ Mas eu sei, Alais.
Ela corou, abaixou os olhos, como era tão típico seu fazer.
_ Estou testando uns sabores novos para os meus sonhos. Então, gostaria de convidá-la para um piquinique no sábado. Vamos ao parque, saboreamos os sonhos, a natureza, e aí, quem ficará grato serei eu.
_ Eu?... sábado?...
Ele riu:
_ Sim, Alais, sábado.
_ Seria ótimo Gregório, obrigada.
Levantou-se rapidamente, e quando já estava na porta, voltou, sorriu para Gregório e disse:
_ Certo, sábado.
O dia de sábado chegou, eles foram ao parque, estenderam uma manta macia sobre a grama, e estão lá, saboreando sonhos, com a intimidade que só o suave amor sabe emprestar.
Gregório, Alais e os sonhos da Panne D'Amour.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Desafios
tudo que tiver e por tudo que "perder". ;)
- Na caminhada
da vida sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias ... a
vida é feita assim...
Às
vezes nos deparamos com situações que nos
afligem, nos fazem sentir e
até mesmo chorar. Mas saiba por certo que a cada
momento da vida, cada
lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no
diário de Deus ! E pode ter certeza que nem um
segundo Ele esqueceu de anotar ... Anotou suas lutas, seus choros, mas
com um detalhe: Ele não esqueceu de anotar o dia de
sua vitória!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Câmeras flagram Anjo em Jacarta, Indonésia.
Câmeras flagram “Anjo” em Jacarta, Indonésia?
Publicado em 1 de outubro de 2011
“Uma luz brilhante flagrada no dia 11 de setembro por câmeras de segurança em uma praça em Jacarta, na Indonésia, tem intrigado os moradores”. [G1: Câmeras de segurança teriam flagrado 'suposto anjo' na Indonésia]
Ambos os vídeos mencionam em destaque o local da suposta aparição, o shopping Cilandak Town Square (Citos). Outras imagens publicadas em fóruns locais mostram o que seria o châo após a queda do ser luminoso.
Pode-se notar, no vídeo do circuito de segurança, o chão sendo quebrado instantaneamente com a queda. Como no vídeo do celular, as penas se destacam nestas imagens, para não deixar dúvida de que o que teria caído seria um anjo – e não um extraterrestre ou mesmo um demônio, como comentários baseados apenas no vídeo de segurança especulam.
Mas esta que poderia ser a evidência física mais convincente de que o vídeo não seria apenas uma fraude digital tem um detalhe que denuncia a farsa.
Os blocos quebrados estão acima do nível do chão.
Os vídeos fazem parte de uma campanha elaborada de marketing viral, com o vídeo de segurança criado digitalmente, combinado com a ação de distribuir os blocos quebrados sobre o pavimento, envolvendo várias pessoas – incluindo Wisesa – e disseminada através de redes sociais. Nenhuma autoridade corrobora o evento.
A campanha ainda não chegou ao seu fim: a revelação de qual produto está sendo realmente promovido, mas de pronto surgem dois candidatos.
A marca já promoveu uma ação interativa em Londres, e as penas, o orçamento e mesmo o chão quebrado indicam que pode estar por trás da ação de marketing na Indonésia.
- – -
***
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Um Rapais
Um rapaz pediu a Jesus um
emprego, e uma
mulher que o amasse muito.
No dia seguinte, abriu
o
jornal e tinha um anuncio de emprego.
Ele foi, viu a fila
muito
grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.No
caminho, um garoto
lhe deu uma rosa ....no ônibus ele chateado joga a
rosa fora.
E ao chegar em casa
briga
com Jesus
É assim que me tratas? É assim que me amas ?
E
vai dormir. Em
sonho, Jesus lhe diz:
O emprego era seu,
mas
vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar;
aquela rosa foiO amor
da sua
vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a
ela, jogou
fora.
Vc entendeu como Jesus
age
na sua vida?
Ele abre as portas te
mostra
o caminho mas a tua fé é tão pouca que
desiste no primeiro
obstáculo.
Não desista confie que Jesus pode agir na
sua vida.
Os obstáculos existem
para
ver até onde vai a tua fé.
Passe
adiante.. já é um sinal que Jesus está agindo em sua VIDA!
emprego, e uma
mulher que o amasse muito.
No dia seguinte, abriu
o
jornal e tinha um anuncio de emprego.
Ele foi, viu a fila
muito
grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.No
caminho, um garoto
lhe deu uma rosa ....no ônibus ele chateado joga a
rosa fora.
E ao chegar em casa
briga
com Jesus
É assim que me tratas? É assim que me amas ?
E
vai dormir. Em
sonho, Jesus lhe diz:
O emprego era seu,
mas
vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar;
aquela rosa foiO amor
da sua
vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a
ela, jogou
fora.
Vc entendeu como Jesus
age
na sua vida?
Ele abre as portas te
mostra
o caminho mas a tua fé é tão pouca que
desiste no primeiro
obstáculo.
Não desista confie que Jesus pode agir na
sua vida.
Os obstáculos existem
para
ver até onde vai a tua fé.
Passe
adiante.. já é um sinal que Jesus está agindo em sua VIDA!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Soneto de fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
sábado, 24 de setembro de 2011
História da bela e a fera
A Bela e a Fera Adaptado dos contos dos irmãos Grimm Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de "BELA". Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei
presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.
O pai se voltou para ela, dizendo :
— E você, Bela, o que quer ganhar?
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não
crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.
O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para
a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho. Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança. Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. Ointerior, realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita. O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso. Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as
minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!
O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos
deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs, então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar. Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É
justo que eu vá...
De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.
Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.
Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia
descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva. Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa, quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela". Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim. Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta. Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada, retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não
sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me com tua presença no jantar.
Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao
fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada. Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e educado. Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:
— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que
me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?
A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para
ganhar tempo, disse:
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir
conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!
A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela
que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria. Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos, pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorridos bem mais de sete. Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira. Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio. Perto da roseira encontrou a Fera que morria. Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só
uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.
Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso
radioso e diante de grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e disse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo
monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?
Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes
e apaixonados. |
Romeu e Julieta
Romeu e Julieta: uma história vivida na realidade ou fruto da imaginação artística?
Ao longo da História da Arte, diversas obras literárias obtiveram grande destaque chegando a serem consideradas verdadeiros clássicos da literatura mundial. As características de uma personagem ou o envolvente enredo de uma história, por vezes, despertam uma grande paixão do público pela obra. Em determinadas situações, os admiradores de um clássico tão vivo e impactante chegam a questionar se aquelas linhas seriam mera ficção.
“Romeu e Julieta”, do escritor britânico William Shakespeare, conta uma afamada história de amor que envolve um casal de jovens apaixonados proibidos de vivenciar sua experiência amorosa mediante a rivalidade de suas famílias. A intensidade dos diálogos e das ações envolvendo o atraente e trágico casal apaixonado desperta certa desconfiança sobre os limites do real e do imaginado. Afinal, Romeu e Julieta viveram para fora da cabeça de Shakespeare?
De fato, a primeira versão impressa desta obra cita que o enredo daquela história já havia sido encenado em diversas peças de teatro. Um italiano chamado Giralomo della Corte, que viveu na mesma época de Shakespeare, dizia que a cidade de Verona vivenciou esse caso amoroso no ano de 1303. Teria o italiano se inspirado pela obra do escritor inglês ou Shakespeare explorou oportunamente um fato histórico que chegou a seus ouvidos? Difícil dizer.
No entanto, outras obras mais antigas que a do próprio Shakespeare também instiga outras questões a esse mistério. No século II, o escritor grego Xenofonte Epehesio escreveu a obra “Anthia e Abrocomas”, que possui diversas semelhanças com a história dos amantes italianos. Uma outra versão diz que o escritor italiano Luigi da Porto se inspirou em uma obra chamada “Novellino” e produziu um romance ambientado pelos amantes Romeo e Guilietta.
Essa mesma hipótese recai sobre uma obra do escritor italiano Matteo Bandello, que produziu uma versão da história em 1554. Tempos depois, essa história teria sido traduzida para o francês e uma versão em inglês transformou-a no poema “Romeus and Juliet”. No ano de 1567, uma versão em prosa do poema teria gerado o livro “The palace of pleasure”, de Willian Paynter.
Entre tantas versões do que parece ser uma mesma obra, muitos historiadores chegaram à conclusão de que Shakespeare teria compilado uma peça teatral de origem completamente desconhecida. Entre tantas versões e possibilidades, ninguém sabe afirmar se Romeu e Julieta remontam histórias de um tempo remoto ou se vieram a viver na Península Itálica. O único elemento realmente comprovado de toda essa história é o de que as famílias Montecchi e Capelletti existiam.
Na mais famosa obra do escritor Dante Alighieri, “A Divina Comédia”, as duas famílias são citadas enquanto exemplo das disputas políticas e comerciais desenvolvidas na Itália. No entanto, ainda há gente que discorde disso. Para o historiador Olin Moore, o nome destas duas famílias seria um outro desígnio para dois importantes partidos políticos rivais italianos: os gibelinos e guelfos.
Por mais que essa polêmica nunca tenha uma resposta definitiva, podemos notar como as pessoas se sentem impelidas a querer comprovar algo que se apresenta como ficção. O amor trágico e desmedido de Romeu e Julieta parece instaurar um arquétipo de um amor ideal, muitas vezes, distante das experiências afetivas cotidianamente experimentadas. Talvez por isso, tantos acreditam (ou pelo menos torcem) para que um amor sem medidas como do casal shakespeariano acontecesse.
“Romeu e Julieta”, do escritor britânico William Shakespeare, conta uma afamada história de amor que envolve um casal de jovens apaixonados proibidos de vivenciar sua experiência amorosa mediante a rivalidade de suas famílias. A intensidade dos diálogos e das ações envolvendo o atraente e trágico casal apaixonado desperta certa desconfiança sobre os limites do real e do imaginado. Afinal, Romeu e Julieta viveram para fora da cabeça de Shakespeare?
De fato, a primeira versão impressa desta obra cita que o enredo daquela história já havia sido encenado em diversas peças de teatro. Um italiano chamado Giralomo della Corte, que viveu na mesma época de Shakespeare, dizia que a cidade de Verona vivenciou esse caso amoroso no ano de 1303. Teria o italiano se inspirado pela obra do escritor inglês ou Shakespeare explorou oportunamente um fato histórico que chegou a seus ouvidos? Difícil dizer.
No entanto, outras obras mais antigas que a do próprio Shakespeare também instiga outras questões a esse mistério. No século II, o escritor grego Xenofonte Epehesio escreveu a obra “Anthia e Abrocomas”, que possui diversas semelhanças com a história dos amantes italianos. Uma outra versão diz que o escritor italiano Luigi da Porto se inspirou em uma obra chamada “Novellino” e produziu um romance ambientado pelos amantes Romeo e Guilietta.
Essa mesma hipótese recai sobre uma obra do escritor italiano Matteo Bandello, que produziu uma versão da história em 1554. Tempos depois, essa história teria sido traduzida para o francês e uma versão em inglês transformou-a no poema “Romeus and Juliet”. No ano de 1567, uma versão em prosa do poema teria gerado o livro “The palace of pleasure”, de Willian Paynter.
Entre tantas versões do que parece ser uma mesma obra, muitos historiadores chegaram à conclusão de que Shakespeare teria compilado uma peça teatral de origem completamente desconhecida. Entre tantas versões e possibilidades, ninguém sabe afirmar se Romeu e Julieta remontam histórias de um tempo remoto ou se vieram a viver na Península Itálica. O único elemento realmente comprovado de toda essa história é o de que as famílias Montecchi e Capelletti existiam.
Na mais famosa obra do escritor Dante Alighieri, “A Divina Comédia”, as duas famílias são citadas enquanto exemplo das disputas políticas e comerciais desenvolvidas na Itália. No entanto, ainda há gente que discorde disso. Para o historiador Olin Moore, o nome destas duas famílias seria um outro desígnio para dois importantes partidos políticos rivais italianos: os gibelinos e guelfos.
Por mais que essa polêmica nunca tenha uma resposta definitiva, podemos notar como as pessoas se sentem impelidas a querer comprovar algo que se apresenta como ficção. O amor trágico e desmedido de Romeu e Julieta parece instaurar um arquétipo de um amor ideal, muitas vezes, distante das experiências afetivas cotidianamente experimentadas. Talvez por isso, tantos acreditam (ou pelo menos torcem) para que um amor sem medidas como do casal shakespeariano acontecesse.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Amor é assim
Ela: Você
vai acabar enjoando de mim. Todo dia vem me ver.
Ele: Eu bebo água todo dia e não
enjoei ainda.
Ela: Ah, besta! Água é essencial
para vida.
Ele: E você é essencial para mim
vai acabar enjoando de mim. Todo dia vem me ver.
Ele: Eu bebo água todo dia e não
enjoei ainda.
Ela: Ah, besta! Água é essencial
para vida.
Ele: E você é essencial para mim
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O abraço e a saudade
O Braço e a Saudade
por Lara Amiyumi » 21 Jul 2011, 10:40
Saudade deveria ter braço, assim seria mais fácil lidar com este sentimento. Abraço! Já viu o quanto um abraço faz falta. Na hora que a saudade aperta um abraço bem apertado é tudo que a gente quer. Medimos a saudade através do abraço, quando reencontramos uma pessoa querida depois de uma briga, depois de uma viagem longa. A primeira coisa que vem é o abraço, e não tem nada melhor. Nele é transmitido, toda intensidade da saudade, toda sinceridade de um carinho recíproco, por isso eu digo: Que a saudade deveria ter um braço, onde nele nos refugiássemos quando a ela apertasse.
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