sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Colhemos o amor


            Agente nem sempre colhemos o amor certo na vida que as colheitas que agente faz na vida nem sempre é a melhor mais da melhor agente continuar a semear o amor .

domingo, 13 de novembro de 2011

Segue a vida


                                                   De que valem os ouvidos, se não houver atenção? 
                                                   De que valem os olhos, sem belas paisagens? 
                                                          De que vale o vento, sem uma direção? 
                                                             Pensar na ida, sem a viagem? 

                                                  De que vale o amor, sem alguém pra amar? 
                                                          Falar em Deus, sem acreditar? 

                                                            De que vale o sol, sem chover? 
                                                            Só não me sinto só, com você 
                                                                Segue a vida, deixa rolar 

                                                              E segue a vida, deixa rolar 
                                                                         Deixa rolar... 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apreender a viver



          Todo mundo sabe que aprender é viver mas
_ quem nunca aprendeu que só o AMOR ensina?

          Ainda que Ele seja um sentimento tão pleno, 
o que temos ao alcance para encontrar a felicidade?
Por tudo que vemos, tem os gestos, olhares,
mais ainda nesses detalhes são apenas formas de ver
para ver o quanto somos TODO O ENCANTO,
e num piscar de olhos, tudo muda e fica mais colorido.

          Quanto mais nos damos, mais temos a receber e, assim,
não há como por na vida toda em demasia,
ainda que nos segredos de cada detalhe a alegria pulse.
Ela nos faz completos.


por, Lianto Segreto

Uma História Romântica


Uma História Romântica

Todos os dias, ela fazia o mesmo trajeto. O seu trajeto. Gostava especialmente de passar por aquela quadra. Especificamente a quadra da padaria Panne D'Amour. Eram as ruas mais floridas as daquela quadra. Margaridas nos canteiros lembravam estrelas à ela. Tinha aquele cheirinho de pão sempre fresquinho e as vitrines com todos aqueles doces. E sonhos. Amava sonhos, em especial os de creme. Os sonhos de creme da Panne D'Amour. E tinha Gregório, o moço do balcão. Ela passava, olhava pra dentro, ele a olhava, sorria e dizia:
_ Olá, Alais!
_ Olá, Gregório!

E seguia sorrindo, meio saltitante já que seu coração ficava aos pulos por vê-lo, e por toda aquela quadra doce, cheirosa e florida. E amada.
Num desses dias, quando Alais andava mais distraída do que nunca, ela tropeçou exatamente ali. E caiu. E machucou o joelho. Que sangrava. E ela pensava:
_ e agora?... e agora?... e agora?...

Não tinha coragem de levantar o rosto, sabia que ele estava ali. No segundo seguinte, no entanto, ele estava ali sim, só que ao seu lado, solícito como só um cavalheiro sabe ser. Numa cena lenta, ele pegou sua mãos, ajudou-a a levantar, olhou em seus olhos, algumas gotas de suor caiam-lhe nos olhos conferindo a ele uma coisa tão masculina, pensava Alais, e ele levou-a para dentro. Limpou seu joelho, fez um curativo delicado, tudo em silêncio, um silêncio também delicado. Ela o olhava sem entender como aquela proximidade podia ser tão suave, encaixada, natural... ele a tocava com um afeto urgente, de um querer de vidas, como se tivesse sido ele quem se feriu...
_ Pronto, Alais, agora você vai comer um sonho fresquinho que acabou de sair, o doce te fará bem.

E lá veio ele com os sonhos, guardanapos dobradinhos, e ela ali, quieta como se estivesse assistindo a si mesma em uma cena feliz. Sorria, no entanto, o tempo todo.
_ Preciso ir, Gregório, mas queria agradecer seus cuidados comigo. Sua gentileza, roubou-me as palavras e eu não sei como agradecer.
_ Mas eu sei, Alais.

Ela corou, abaixou os olhos, como era tão típico seu fazer.

_ Estou testando uns sabores novos para os meus sonhos. Então, gostaria de convidá-la para um piquinique no sábado. Vamos ao parque, saboreamos os sonhos, a natureza, e aí, quem ficará grato serei eu.
_ Eu?... sábado?...

Ele riu:
_ Sim, Alais, sábado.
_ Seria ótimo Gregório, obrigada.

Levantou-se rapidamente, e quando já estava na porta, voltou, sorriu para Gregório e disse:
_ Certo, sábado.

O dia de sábado chegou, eles foram ao parque, estenderam uma manta macia sobre a grama, e estão lá, saboreando sonhos, com a intimidade que só o suave amor sabe emprestar.
Gregório, Alais e os sonhos da Panne D'Amour.